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0 Descobrindo Amsterdam!

Quando sai de Paris dia 20 de abril rumo a Amsterdam, na Holanda, já tinha comigo que ia ser difícil uma cidade superar os sentimentos que a capital francesa tinha deixado em mim, mas nunca diga nunca né? ainda mais se tratando de viagens. Mas essa viagem começou muito mal, eu e minha amiga escolhemos ir de Paris até Amsterdam de ônibus, com a empresa Eurolines e no minuto em que entrei no carro já vi que seria uma longa viagem..O ônibus estava lotado, tinha gente de toda nacionalidade, uma gritaria, pessoas ouvindo músicas alto, crianças chorando e pra ajudar não podíamos sequer abaixar o assento porque a pessoa que estava atrás reclamava já que o espaço era pequeno e então uma viagem  de 9h pareceu durar 24, foi terrível e eu já cheguei na Holanda com um mau humor de matar!

Ficamos hospedadas na casa de uma amiga brasileira, a Marina, a casa dela era bem afastada da cidade, e nós acabamos nos enrolando para pegar o metro, ainda mais com tudo escrito em holandês. Quando conseguimos entrar no trem que nos levaria até a casa da nossa amiga, vimos um caminho estranho, com muito mato e quando descemos a rua era praticamente deserta! Não vou mentir, pra quem já tava de mau humor a primeira impressão não foi das melhores e pra ajudar chegamos famintas e não tinham lugares abertos pra gente comer (já era 23h), acabamos indo dormir esgotadas e com fome.

Quando acordamos o tempo não colaborou pra mudar a má impressão de Amsterdam: o dia estava horrível! fazia muito frio e chovia demais, nós ficamos muito triste pois a previsão dizia que o dia ia ser de sol e por isso tínhamos deixado a visita para o Keukenhof para o dia 21! Saímos da casa da Marina e fomos até Leidseplein, comemos um lanche no Burguer King para matar a fome da noite passada e pegamos ônibus que nos levou de lá até o aeroporto, aonde um transfer já incluso no bilhete nos levou para Keukenhof.

Ficamos impressionadas com a beleza do lugar, mesmo com um tempo feio, foi encantadooooor ver tantas flores! O lugar é único mesmo e é impossivel estar lá e não ficar imaginando como tudo aquilo é feito..é simplesmente incrível, vale muito a visita. Quando voltamos pra Amsterdam procuramos um mercado para fazermos umas comprinhas de comida e não gastar muito para se alimentar na viagem, encontramos o mercado Albert Heijn, segundo nossa amiga é o mais conhecido na cidade, e lá nos fizemos a festa, compramos muito chocolate (miiiiiiiiiiiiiiilka) e muitas outras porcarias pra aguentar os 3 dias e gastamos apenas 10 EUROS! foi o lugar mais barato para comer, sem dúvida.

Keukenhof: O jardim da Holanda.

O segundo dia também começou desanimado, porque o tempo continuava muito feio e fazia muuuuuuito frio! Não tínhamos roteiro fixo então saímos da Central Station e fomos procurando pontos turísticos que apareciam em um mapa que ganhamos da Marina, passamos por Beurs van Berlage, New Church, e o Royal Palace, alguns desses pontos ficam envolta de uma praça (lá também fica o Madame Tussauds) e lá, nessa dia, tinha um parque de diversões, ficamos bastante tempo olhando mas não entramos em nenhum brinquedo. Depois fomos até o lugar que mais queríamos conhecer: Casa de Anne Frank, no caminho passamos em frente a uma igreja muito bonita, a Westerkerk,como era de graça resolvemos entrar, a arquitetura era bem diferente do que estávamos acostumadas a ver, mas não deixava de ser bem interessante e hoje pesquisando pra escrever isso descobri que a igreja abriga os restos de Rembrandt van Rijn, um dos mais importantes pintores da Europa e maior da Holanda.
Central Station, Parque de Diversões em frente ao Royal Palace, New Church, um canal aleatório, Westerkerk, outros dois canais aleatório, placa da Casa de Anne Frank.


O Museu Anne Frank conta a historia de uma garotinha que teve que passar sua transição da infância para a adolescência vivendo trancafiada dentro de um esconderijo com sua família e amigos para se esconder dos nazistas que tinham invadido a Holanda.  O museu mostra como era a casa na época em que eles viveram, nos coloca mas por dentro da situação vivida pelas famílias judias na guerra e realmente consegue mexer com o emocional de quem  visita. Fiquei muito impressionada e valeu cada centavo que pagamos, quando saímos museu Amsterdam parecia outra, o sol tinha surgido e dado uma treguinha para o frio insuportável que estava fazendo antes e brilhava lindamente nos canais que cortam a cidade, essa visão foi capaz de mudar totalmente minha opinião sobre o que vi lá, depois de ver aquele lugar iluminado, eu me apaixonei.
Como não amar? <3

 Nesse mesmo dia ainda demos umas voltas pelas ruazinhas de Amsterdam e fomos até a Redlight Street, a rua aonde as mulheres ficam expostas, como qualquer objeto, em vitrines. Bom, fomos relativamente cedo para lá (levando em conta que a Europa está em horário de verão e está escurecendo só a partir das 21h) mas já haviam algumas mulheres por lá, foi bem chocante e engraçado de ver, pois é totalmente fora da nossa realidade ver mulheres semi nuas dançando em vitrines no centro da cidade, mas é isso que Amsterdam é: um mundo paralelo.

Nosso terceiro dia foi muito corrido, pois tínhamos que estar de volta para casa da Marina até umas 17h para podermos nos trocar, comer e sair para pegar o ônibus que nos levou para Londres. Nosso primeiro ponto foi o Hard Rock Cafe, seguimos caminho ao lado do canal até chegar ao Rijksmuseum, paramos para tirar algumas fotos e continuamos até chegar no Van Gogh Museum, como tínhamos acabado de ver uma exposição do pintor do Musée D'Orsay em Paris, resolvemos não entrar, tiramos nossa foto na frente do enorme letreiro  I AMSTERDAM e depois simplesmente deitamos na grama da Museumplein, e ficamos tomando um sol que não víamos faz tempo por hoooooras, foi maravilho.
Após sairmos do transe fomos de metro até a Opera House, Jewish Historical Museum e Rembrandt House (lembrando que ficamos apenas na frente, não entramos em nenhum museus em Amsterdam a não ser o Anne Frank) de lá acabamos trombando com uma feirinha ao ar livre muito legal, passamos alguns minutos lá dentro e enfim, voltamos pra casa.
Hard Rock Cafe Amsterdam, Rua Stadhouderskade, IAMSTERDAM, Rijksmuseum, Museumplein.

Como chegamos cedo na casa da Marina, tomamos banho, enrolamos na internet, demoramos pra comer e acabamos saindo super atrasadas para pegar o ônibus que nos levaria para Londres, na correria acabei esquecendo meu casaco favorito no apartamento e sofri muito na continuação da viagem pois nenhum era tão quente como ele..espero vê-lo novamente haha. Amsterdam me surpreendeu muito, apesar de ficar com uma péssima impressão no inicio, a cidade foi me conquistando aos poucos e hoje olho para todas as fotos com saudade e vontade de um dia retornar. 



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